Sylvie Earle nasceu em Nova Jersey, em 1935. Ela se formou na Universidade da Flória, e continuou seu estudos na Universidade de Duke. Durante sua carreira ela certamente mostrou toda sua paixão pelo oceano em seu trabalho e em todos os esforços para proregê-lo.
Com 70.000 horas de mergulho, Sylvie trabalhou como fundadora do Deep Ocean Exploration; como pesquisadora no projeto Tektie; no mapeamento do fundo do mar para o Google Earth; fui a primeira mulher a ser cientista chefe do NOAA (Administração National dos Oceanos e Atmosfera, em tradução livre)
Em 2009 ela ganhou o prêmio TED. Seu desejo é proteger o oceano ao estabelecer áreas marinhas livres de pesca e despoluídas, tal missão ela batizou de Mission Blue (Missão Azul).
Recentemente ela respondeu algumas perguntas no página do TED, eu pensei em trazer algumas das minhas respostas favoritas para vocês!
A.M.: Olá Dr. Sylvia A. Earle. Eu lembro vividamente ouvir a senhora falar para nós no evento Nortel "O que você gostaria que a Internete fosse?" à 15 anos atrás. O sua afirmação "com o saber vem o cuidar" ficou comigo desde então. Como você acha que as coisas progrediram em relação ao "saber" e o "cuidar"?
Sylvia A. Earle: A chave é ainda conseguir um lugar melhor. E o saber continua a crescer. Ao mesmo tempo, nós estamos vendo os problemas aumentarem. É como uma corrida: nós podemos aprender o suficiente, cedo suficiente para que possamos agir antes que as consequências do nosso comportamento nos alcance? Esta ainda é a questão, mas crianças agora - 10 anos - carregam em seus bolsos um acesso ao conhecimento numa escala imaginável à 5 anos atrás. E a todo o tempo esta ficando cada vez melhor. Imagine se Copérnico, ou Galilei, ou até mesmo Einstein tive acesso ao conhecimento que as crianças possuem hoje. Nós somos os beneficiários do que aqueles antes de nós descobriram. Nós sabemos o suficiente agora para ver as consequências de nossas ações e perceber que nós devemos proteger os sistemas naturais, no continente e no mar, que fazem o planeta funcionar em nosso favor. O conhecimento está presente. O desafio é agir perante a este conhecimento em manieras que assegurem um longo e próspero futuro para a humanidade. Nós não podemos mais usar a ignorância como desculpa. Agorá nós sabemos. Agora é o momento de agir. Proteger o oceano como se nossas vidas dependessem disso. Porque elas dependem.
Com 70.000 horas de mergulho, Sylvie trabalhou como fundadora do Deep Ocean Exploration; como pesquisadora no projeto Tektie; no mapeamento do fundo do mar para o Google Earth; fui a primeira mulher a ser cientista chefe do NOAA (Administração National dos Oceanos e Atmosfera, em tradução livre)
Em 2009 ela ganhou o prêmio TED. Seu desejo é proteger o oceano ao estabelecer áreas marinhas livres de pesca e despoluídas, tal missão ela batizou de Mission Blue (Missão Azul).
Recentemente ela respondeu algumas perguntas no página do TED, eu pensei em trazer algumas das minhas respostas favoritas para vocês!
A.M.: Olá Dr. Sylvia A. Earle. Eu lembro vividamente ouvir a senhora falar para nós no evento Nortel "O que você gostaria que a Internete fosse?" à 15 anos atrás. O sua afirmação "com o saber vem o cuidar" ficou comigo desde então. Como você acha que as coisas progrediram em relação ao "saber" e o "cuidar"?
Sylvia A. Earle: A chave é ainda conseguir um lugar melhor. E o saber continua a crescer. Ao mesmo tempo, nós estamos vendo os problemas aumentarem. É como uma corrida: nós podemos aprender o suficiente, cedo suficiente para que possamos agir antes que as consequências do nosso comportamento nos alcance? Esta ainda é a questão, mas crianças agora - 10 anos - carregam em seus bolsos um acesso ao conhecimento numa escala imaginável à 5 anos atrás. E a todo o tempo esta ficando cada vez melhor. Imagine se Copérnico, ou Galilei, ou até mesmo Einstein tive acesso ao conhecimento que as crianças possuem hoje. Nós somos os beneficiários do que aqueles antes de nós descobriram. Nós sabemos o suficiente agora para ver as consequências de nossas ações e perceber que nós devemos proteger os sistemas naturais, no continente e no mar, que fazem o planeta funcionar em nosso favor. O conhecimento está presente. O desafio é agir perante a este conhecimento em manieras que assegurem um longo e próspero futuro para a humanidade. Nós não podemos mais usar a ignorância como desculpa. Agorá nós sabemos. Agora é o momento de agir. Proteger o oceano como se nossas vidas dependessem disso. Porque elas dependem.
K.D.: Honestamente, é preciso coragem para explorar o fundo do mar, então eu gostaria de lhe perguntar: o que você sente quando mergulhando? Ao final de cada pesquisa que a senhora fez, qual foi a recompensa? E o que você acha, nós podemos preservar esta fonte, especialmente quando ouvimos falar que no futuro a guerra na será mais pelo petróleo, mas pela água?
Sylvia A. Earle: Eu amo mergulhar no oceano porque você nunca sabe o que você irá ver, mas você sabe que será bom. Até mesmo lugares que eu fui muitas vezes, eu fico sempre surpresa em ver como as coisas mudam com o tempo. E descobrindo o novo, não só novas espécies ou formas de vida, mas novos comportamentos. Novos jeitos de ligar as coisas. Nunca, nunca é entediante! É sempre um deleite. A satisfação? Bem, é sempre gratificante descobrir novas coisas, perceber a magnitude do que nós não sabemos, e fazer parte da desoberta de como o mundo funciona e como podemos cuidar dele.
D.A.: Olá Sylvia. Quais as esperanças para que o Presidente Obama dobre o tamanho do Monumento Nacional Marinho das Ilhas Remotas do Pacífico (Pacific Remote Islands Marine National Monument) e proteja outras áreas marinhas sensíveis que estão sobre os controle dos E.U.A? O que deveriamos estar fazendo para ajudar isto acontecer, e quem são os 'amigos do oceano' em ambos os lados do congresso, que são acessíveis e maleáveis para trabalhar nesses objetivos?
Sylvia A. Earle Eu sou otimista em relação a proposta do Presidente Obama em aumentar enormemente o tamanho dos monumentos marinhos ocidentais. Há oposições por parte de alguns interessados, especialmente os interessados no comércio de peixes. A maneira em que qualquer um pode ajudar é permitindo que seus representantes no congresso escreva ao Presidente diretamente. Escreva para o Kerry, Secretário de Estado, que é um 'campeão do oceano'. E diga à eles que você realmente quer ter a maior área portegida possível, transmita um senso de urgência, dê o seu apoio como indivíduo. Se você é um criança e pensa "eles nunca irão me ouvir". Não se desanime. Estas cartas que vem de indivíduos, especialmente crianças - qualquer um que escreva um carta atenciosa chama mais atenção do que qualquer carta ou petições - no entanto todas ajudam! Use seu poder como indivíduo, sua voz. Use as redes sociais. Chame os seus amigos para refletir. Se o público estiver junto com o Obama, tudo é possível. Se não, nada é possível. Precisa-se de sua voz. Se ninguém se importar, nada vai acontecer. Será só negócios, como sempre. Mas é um esforço brilhante da parte deste país olhar para o oceano com novos olhos. Como foi no início do século XX, quando Parques Nacionais foram estabelecidos. Alguns dizem que foi a melhor idéia que nós (E.U.A) já tivemos. Ter áreas protegidas semelhantes no oceano, não é só uma boa ideia - é urgentemente necessário para restaurar e proteger o sistema que suporta a vida: o oceano. Alguns líderes, como o Presidente da Ilha Palau, teve este ano a proposta de proteger sua inteira Zona Econômica, uma área tão grande quanto a França. Suas terras são muito pequenas e o seus mares muito grandes. Eles viram seu Presidente parar o comércio que pescava a vida animal marinha - tubarão, atum, lagosta, tudo - enquanto mantia políticas para proteger pescadores locais, mantendo a escala de extração industrial fora. Os Estados Unidos tem mais áreas marinhas que nós pensamos como ser dos Estados Unidos. Se você olhar para nossa Zona Econômica exclusiva, é uma área maios que a própria terra, um outro país. O que o Presidente Obama está sugerindo é na verdade uma pequena parte de uma área muito maior. Poderiamos olhar para isso como Palau olha para seu azul jardim.
L.P.: Me senti muito triste quando vi os corais mortos na Autrália no seu documentário Missão Azul (Mission Blue). Estou curioso, qual é exatamente o processo para salvar Recifes de Corais?
Sylvia A. Earle: Muitas coisas afetam a saúde dos recifes. Aquecimento global está acontecendo por causa do excesso de CO2 na atmosfera, a partir da queima de combustíveis fósseis. Acidificação, que tem também como causa o excesso de CO2, é o caso nos oceanos; A pesca de peixes de recifes de corais águas próximas: peixes precisam dos recifes e os recifes dos peixes. Recifes é como uma cidade. Não é apenas a estrutura que é importante, como os prédios são para Londres, NY ou Hong Kong. É sobre o que está nos prédios. É sobre os coletores de lixo, a fonte de alimento. Nós mudamos a química do oceano - que afeta os corais. Nós tiramos de lá os peixes, as lagostas - que afeta os corais. Nós mudamos a temperatura da água que também afeta os corais. Então há muitos problemas. mas uma vez que você conhece os problemas, você é capaz de adressar as soluções. Parar de matar peixes. Proteger áreas da pressão que estamos impondo. É muito triste ver peixes-papagaio em restaurantes e mercados. Eles são tão importantes para a saúde dos recifes de corais. Tirar tais peixes de seu hábitat pode fazer com que os corais cresçam excessivamente. Os peixes herbívaros são particularmente importantes para os recifes de corais. Mas tudo tem o seu papel, e é crítico para a saúde do sistema. E quando nós matamos e pescamos esses peixes, estamos indiretamente danificando os corais.
M.Q.: Eu sei pelo seu documentário que a senhora não consome peixe, mas quais espécies de peixes as pessoas que os consomem deveriam evitar a todo custo? Há alguma empresa de pesca que está realmente tentando proteger os recursos e não causar tantos danos?
Sylvia A. Earle Para aqueles que realmente querem comer peixe, eu recomendo fortemente olhar de forma responsável para peixes cultivados como bagre, tilápia, carpa - peixes que comem plantas, que para os animais marinhos são como vacas e galinhas. Eles são herbívoros. Não faz sentido comer carnívoros, mesmo os cultivados em tanques ou os pescados na natureza, como salmão, atum, peixe-espada, ou a maioria dos peixes que encontramos em restaurantes e supermercados. A maioria dos peixes comem outros peixes, e é um grande investimento (por parte da natureza) criar estes animais. Que não só consumiram uma grande quantidade de peixes como parte de uma longa cadeia alimentar, mas também são muito mais velhos do que qualquer cultivado em tanques. Estes vão para o mercado tipicamente em menos de um ano. E os peixes que encontramos nos ambientes naturais, até mesmo os pequenos como arenques e anchovas, são muitos anos mais velhos, e os peixes maiores - atum, peixe-espada e outros - podem ter décadas. Linguado, por exemplo, podem viver tanto quanto os humanos. Não faz sentido comer um peixe que tem 50 ou 60 anos. Vidro laranja, que vive em mares profundos, pode chegar a 100 anos. Esses peixes crescem divagar e vivem mais. Eles não são uma escolha inteligente para o consumo humano. Nós estamos claramente tirando do oceano peixes que viveram muitos anos, carnívoros de primeira ordem. Pessoas que nunca considerariam comer um léopardo, uma águia ou coruja, estão comendo seus esquivalentes do mar. Principalmente, porque eu acredito que eles não saibam o que eles estão realmente consumindo. Quanto investimento foi feito por parte dos sistemas naturais ao longo do tempo. É preciso 2kg de plantas para fazer 1kg de galinha em manos de um ano. Para um rabilho (espécie de atum) a proporção é de 10/1000 kg de plantas ao fim de uma longa cadeia alimentar que pode chegar a 10 anos, que é o período de maturidade. Mas muitos são levados antes de atingirem a maturidade e a época de reprodução. Então evite-os! Eles sã mais importantes no oceano do que em nossos pratos. Nós também estamos protegendo nossos interesses, nossas vidas, ao não comer tais peixes. Com 7 bilhões de pessoas não faz sentido. Faça sua parte não fornecendo um mercado consumidor à eles.
N.G.: O que nós podemos fazer para efetivamente controlar a poluição que afeta os oceanos? Como nós podemos limpar essa imensa masse de lixo?
Sylvia A. Earle O melhos lugar para começar é nosso comportamento e parar de jogar tanto no oceano. Plásticos de uso único é um ótimo lugar para começar. Mas para os 5 giros oceânicos do nosso oceano ainda não está claro o que podemos fazer para retirar todo o lixo.
Assista ao documentário Mission Blue!
Sylvia A. Earle: Eu amo mergulhar no oceano porque você nunca sabe o que você irá ver, mas você sabe que será bom. Até mesmo lugares que eu fui muitas vezes, eu fico sempre surpresa em ver como as coisas mudam com o tempo. E descobrindo o novo, não só novas espécies ou formas de vida, mas novos comportamentos. Novos jeitos de ligar as coisas. Nunca, nunca é entediante! É sempre um deleite. A satisfação? Bem, é sempre gratificante descobrir novas coisas, perceber a magnitude do que nós não sabemos, e fazer parte da desoberta de como o mundo funciona e como podemos cuidar dele.
D.A.: Olá Sylvia. Quais as esperanças para que o Presidente Obama dobre o tamanho do Monumento Nacional Marinho das Ilhas Remotas do Pacífico (Pacific Remote Islands Marine National Monument) e proteja outras áreas marinhas sensíveis que estão sobre os controle dos E.U.A? O que deveriamos estar fazendo para ajudar isto acontecer, e quem são os 'amigos do oceano' em ambos os lados do congresso, que são acessíveis e maleáveis para trabalhar nesses objetivos?
Sylvia A. Earle Eu sou otimista em relação a proposta do Presidente Obama em aumentar enormemente o tamanho dos monumentos marinhos ocidentais. Há oposições por parte de alguns interessados, especialmente os interessados no comércio de peixes. A maneira em que qualquer um pode ajudar é permitindo que seus representantes no congresso escreva ao Presidente diretamente. Escreva para o Kerry, Secretário de Estado, que é um 'campeão do oceano'. E diga à eles que você realmente quer ter a maior área portegida possível, transmita um senso de urgência, dê o seu apoio como indivíduo. Se você é um criança e pensa "eles nunca irão me ouvir". Não se desanime. Estas cartas que vem de indivíduos, especialmente crianças - qualquer um que escreva um carta atenciosa chama mais atenção do que qualquer carta ou petições - no entanto todas ajudam! Use seu poder como indivíduo, sua voz. Use as redes sociais. Chame os seus amigos para refletir. Se o público estiver junto com o Obama, tudo é possível. Se não, nada é possível. Precisa-se de sua voz. Se ninguém se importar, nada vai acontecer. Será só negócios, como sempre. Mas é um esforço brilhante da parte deste país olhar para o oceano com novos olhos. Como foi no início do século XX, quando Parques Nacionais foram estabelecidos. Alguns dizem que foi a melhor idéia que nós (E.U.A) já tivemos. Ter áreas protegidas semelhantes no oceano, não é só uma boa ideia - é urgentemente necessário para restaurar e proteger o sistema que suporta a vida: o oceano. Alguns líderes, como o Presidente da Ilha Palau, teve este ano a proposta de proteger sua inteira Zona Econômica, uma área tão grande quanto a França. Suas terras são muito pequenas e o seus mares muito grandes. Eles viram seu Presidente parar o comércio que pescava a vida animal marinha - tubarão, atum, lagosta, tudo - enquanto mantia políticas para proteger pescadores locais, mantendo a escala de extração industrial fora. Os Estados Unidos tem mais áreas marinhas que nós pensamos como ser dos Estados Unidos. Se você olhar para nossa Zona Econômica exclusiva, é uma área maios que a própria terra, um outro país. O que o Presidente Obama está sugerindo é na verdade uma pequena parte de uma área muito maior. Poderiamos olhar para isso como Palau olha para seu azul jardim.
L.P.: Me senti muito triste quando vi os corais mortos na Autrália no seu documentário Missão Azul (Mission Blue). Estou curioso, qual é exatamente o processo para salvar Recifes de Corais?
Sylvia A. Earle: Muitas coisas afetam a saúde dos recifes. Aquecimento global está acontecendo por causa do excesso de CO2 na atmosfera, a partir da queima de combustíveis fósseis. Acidificação, que tem também como causa o excesso de CO2, é o caso nos oceanos; A pesca de peixes de recifes de corais águas próximas: peixes precisam dos recifes e os recifes dos peixes. Recifes é como uma cidade. Não é apenas a estrutura que é importante, como os prédios são para Londres, NY ou Hong Kong. É sobre o que está nos prédios. É sobre os coletores de lixo, a fonte de alimento. Nós mudamos a química do oceano - que afeta os corais. Nós tiramos de lá os peixes, as lagostas - que afeta os corais. Nós mudamos a temperatura da água que também afeta os corais. Então há muitos problemas. mas uma vez que você conhece os problemas, você é capaz de adressar as soluções. Parar de matar peixes. Proteger áreas da pressão que estamos impondo. É muito triste ver peixes-papagaio em restaurantes e mercados. Eles são tão importantes para a saúde dos recifes de corais. Tirar tais peixes de seu hábitat pode fazer com que os corais cresçam excessivamente. Os peixes herbívaros são particularmente importantes para os recifes de corais. Mas tudo tem o seu papel, e é crítico para a saúde do sistema. E quando nós matamos e pescamos esses peixes, estamos indiretamente danificando os corais.
M.Q.: Eu sei pelo seu documentário que a senhora não consome peixe, mas quais espécies de peixes as pessoas que os consomem deveriam evitar a todo custo? Há alguma empresa de pesca que está realmente tentando proteger os recursos e não causar tantos danos?
Sylvia A. Earle Para aqueles que realmente querem comer peixe, eu recomendo fortemente olhar de forma responsável para peixes cultivados como bagre, tilápia, carpa - peixes que comem plantas, que para os animais marinhos são como vacas e galinhas. Eles são herbívoros. Não faz sentido comer carnívoros, mesmo os cultivados em tanques ou os pescados na natureza, como salmão, atum, peixe-espada, ou a maioria dos peixes que encontramos em restaurantes e supermercados. A maioria dos peixes comem outros peixes, e é um grande investimento (por parte da natureza) criar estes animais. Que não só consumiram uma grande quantidade de peixes como parte de uma longa cadeia alimentar, mas também são muito mais velhos do que qualquer cultivado em tanques. Estes vão para o mercado tipicamente em menos de um ano. E os peixes que encontramos nos ambientes naturais, até mesmo os pequenos como arenques e anchovas, são muitos anos mais velhos, e os peixes maiores - atum, peixe-espada e outros - podem ter décadas. Linguado, por exemplo, podem viver tanto quanto os humanos. Não faz sentido comer um peixe que tem 50 ou 60 anos. Vidro laranja, que vive em mares profundos, pode chegar a 100 anos. Esses peixes crescem divagar e vivem mais. Eles não são uma escolha inteligente para o consumo humano. Nós estamos claramente tirando do oceano peixes que viveram muitos anos, carnívoros de primeira ordem. Pessoas que nunca considerariam comer um léopardo, uma águia ou coruja, estão comendo seus esquivalentes do mar. Principalmente, porque eu acredito que eles não saibam o que eles estão realmente consumindo. Quanto investimento foi feito por parte dos sistemas naturais ao longo do tempo. É preciso 2kg de plantas para fazer 1kg de galinha em manos de um ano. Para um rabilho (espécie de atum) a proporção é de 10/1000 kg de plantas ao fim de uma longa cadeia alimentar que pode chegar a 10 anos, que é o período de maturidade. Mas muitos são levados antes de atingirem a maturidade e a época de reprodução. Então evite-os! Eles sã mais importantes no oceano do que em nossos pratos. Nós também estamos protegendo nossos interesses, nossas vidas, ao não comer tais peixes. Com 7 bilhões de pessoas não faz sentido. Faça sua parte não fornecendo um mercado consumidor à eles.
N.G.: O que nós podemos fazer para efetivamente controlar a poluição que afeta os oceanos? Como nós podemos limpar essa imensa masse de lixo?
Sylvia A. Earle O melhos lugar para começar é nosso comportamento e parar de jogar tanto no oceano. Plásticos de uso único é um ótimo lugar para começar. Mas para os 5 giros oceânicos do nosso oceano ainda não está claro o que podemos fazer para retirar todo o lixo.
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